quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Vasco bate o Náutico no Recife, pega o elevador e mantém abismo do rival
Cruz-Maltino faz 3 a 0, ganha cinco posições e já é o 10º. Lanterna, Timbu tem sexta derrota seguida e segue com pior campanha dos pontos corridos
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Dakson
    O meia entrou no lugar de Pedro Ken no intervalo e fez parte da evolução vascaína. Deu duas assistências e ajudou na marcação, roubando três bolas.
  • queda
    cansaço
    A evolução do Vasco após o intervalo passa pelo desgaste do Náutico, que vinha de um jogo contra o São Paulo na terça. O time caiu de produção.
  • estatística
    linha de fundo
    O Vasco soube explorar melhor as pontas. Foi à linha de fundo 12 vezes, contra apenas uma do adversário. O segundo gol saiu de uma jogada assim.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Quando jogou sério, o Vasco precisou só de um tempo para aplicar ao Náutico a sua sexta derrota seguida no Campeonato Brasileiro, sendo quatro em casa. Na noite desta quinta-feira, na Arena Pernambuco, o Cruz-Maltino foi da apatia nos primeiros 45 minutos à vitória tranquila por 3 a 0 com a entrada de Juninho e Dakson na etapa final. Willie voltou a fazer golaço, e Marlone deixou sua marca duas vezes contra um inofensivo adversário. Os cariocas ganharam quatro posições e estão em décimo lugar, com 23 pontos. Já o Timbu segue no abismo da lanterna, com só oito pontos em 17 jogos, a pior campanha da era dos pontos corridos.
O Reizinho, que aos 38 anos fez sua provável despedida de sua terra natal, seria poupado na partida, mas teve seus serviços solicitados por Dorival Júnior no segundo tempo. Mas decisivo mesmo foi Dakson, com duas assistências para os gols de Willie e Marlone. A equipe pernambucana ainda acertou uma bola no travessão quando o marcador estava em branco, mas foi só. Gideão, que substituiu um vetado Ricardo Berna com dores musculares, não conseguiu parar o ímpeto vascaíno na etapa final.
Na próxima rodada, o Vasco vai receber o Atlético-PR neste domingo, às 18h30m (de Brasília), em São Januário. Apesar de ter sido punido com quatro jogos sem sua torcida por conta da briga de torcedores no jogo com o Corinthians, o clube já havia vendido ingressos para a partida e terá o apoio do público no final de semana. No mesmo dia, só que às 16h, o Náutico vai a São Paulo enfrentar o Corinthians no Pacaembu.
Marlone e Willie comemoram gol do Vasco contra o Náutico (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Marlone e Willie: autores dos gols da noite na Arena Pernambuco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Bola no travessão é exceção em duelo sonolento
As três derrotas seguidas do Náutico em casa foram um convite ao Vasco no início do jogo. Mesmo sem Juninho, o Cruz-Maltino foi para cima, segurou a bola no ataque, só não conseguiu levar perigo ao gol de Gideão... O Timbu demorou 18 minutos até dar seu primeiro chute a gol. Mas quando conseguiu finalizar... Derley cruzou nas costas de Henrique, Oliveira antecipou Jomar na área, mas a conlusão de primeira explodiu no travessão. Os pernambucanos aos poucos foram tomando as rédeas da partida. Tiago Real, Morales e Bruno Collaço encontravam espaços na defesa adversária, mas os arremates não chegavam ao gol de Diogo Silva.
O Vasco sofreu do mesmo mal. O time concluia até mais que os donos da casa, só que Gideão pouco precisou tocar na bola. A melhor chance foi num chute de longe de Fágner, quando a bola passou perto do travessão. Com três conclusões, o lateral-direito - que virava meia para atacar- foi quem mais concluiu na equipe, mas as outras tentativas carimbaram na marcação do Náutico. André e Willie, autor de golaços contra o Cruzeiro na rodada anterior, foram figuras apagadas e sequer conseguiram finalizar. Assim, o primeiro tempo morno terminou sem gols e sem graça para os torcedores na Arena Pernambuco.
Juninho Pernambucano jogo Vasco contra o Náutico (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Aos 38 anos, Juninho fez sua provável despedida em sua terra natal (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Vasco acorda com Juninho e Dakson e abre a porteira
Substituições à vista. Foi o jeito encontrado pelos treinadores para despertar as duas equipes. Jorginho colocou um atacante a mais em campo, com Rogério na vaga de um apagado Morales. A tarefa de Dorival Júnior era teoricamente mais fácil: usar Juninho. Wendel foi sacado para a entrada do craque. Mas o comandante foi além e jogou o time ainda mais para frente, com Dakson no lugar de Pedro Ken. Em seis minutos, as mexidas cruz-maltinas deram resultado. No primeiro lance, Dakson mandou uma bomba na rede pelo lado de fora. No segundo, fez um lançamento preciso para Willie encobrir Gideão e abris o placar. Outro golaço para a conta do atacante vascaíno.
Quatro minutos depois, jogada de Juninho e Willie pela direita, gol de Marlone escorando cruzamento. Era outro jogo. Com sua primeira alteração ineficaz, Jorginho foi para o tudo ou nada: Peña e Dadá nas vagas de Tiago Real e Helder. Em vão. O Timbu, que já não foi brilhante no primeiro tempo, foi completamente envolvido pelo adversário e só teve uma chance, mas Derley chutou por cima do gol de Diogo Silva. Já o Vasco fez mais um com Marlone, em nova assistência de Dakson nos acréscimos. E o placar só não virou goleada porque antes Juninho deixou a bola escapar no domínio e desperdiçou uma oportunidade na pequena área. O provável último ato do jogador de 38 anos em sua terra natal não foi brilhante, mas serviu para acordar a equipe.
 

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