Após casos de doping, Ronda teme destruição do MMA e fala em mortes
Campeã do peso-galo feminino está preocupada com o aumento de casos envolvendo o uso de substâncias proibidas, que melhoram a performance dos lutadores
Ronda Rousey aproveitou para alfinetar Cris Cyborg (Foto: Agência Getty Images)
Os recentes episódios de doping no UFC, em especial o de Anderson Silva, ex-campeão da entidade, respingam até mesmo em atletas que não estão envolvidos com substâncias proibidas. É o caso de Ronda Rousey, dona do cinturão do peso-galo feminino do Ultimate.
A lutadora, em entrevista ao "Yahoo! Sports", teme pelo futuro do esporte e pede um controle mais efetivo no combate às substâncias proibidas.
- As pessoas precisam perceber que isso é uma arma, elas estão levando uma arma ao octógono e fazendo do nosso esporte uma coisa insegura. O dia que uma pessoa morrer no octógono, e a pessoa que matou apresentar substâncias que melhoram a performance no organismo, veremos o primeiro caso de homicídio. Vai destruir o esporte todo. É preciso um controle rigoroso de testes antidoping, como tem nas Olimpíadas, ou até mais rigorosos - afirmou "Rowdy", complementando.
- É um esporte de combate, não estamos tentando acertar a bola com mais força. Essas drogas podem fazer você acertar mais forte uma pessoa. Não é como: "Oh, vamos começar a ter recordes mundiais de levantamento de peso". Não. Seremos capazes de machucar muito mais uns aos outros. É isso que me preocupa. Estou preocupado que isso seja uma escalada até alguém morrer.
Ronda aproveitou a oportunidade para descarregar seu discurso na direção da rival Cris Cyborg, campeã do Invicta FC, que já foi flagrada no exame antidoping, por uso de anabolizante, em 2012.
- Estive pronta para lutar com ela a qualquer momento. É a única que não vem lutar contra mim. Ela é trapaceira, uma fraude. A última coisa que irei fazer é exceções por ela. Não vou subir de peso e tornar as coisas mais fáceis para ela, pois ela vem tornando as coisas mais fáceis para ela própria a vida inteira. Ela precisa aprender a lição de que não pode mais fazer isso. Estou aqui para ensinar a qualquer um que isso não é aceitável. Trapacear, trazer uma arma para tentar machucar alguém não é uma forma de se conseguir reconhecimento.
A lutadora, em entrevista ao "Yahoo! Sports", teme pelo futuro do esporte e pede um controle mais efetivo no combate às substâncias proibidas.
- As pessoas precisam perceber que isso é uma arma, elas estão levando uma arma ao octógono e fazendo do nosso esporte uma coisa insegura. O dia que uma pessoa morrer no octógono, e a pessoa que matou apresentar substâncias que melhoram a performance no organismo, veremos o primeiro caso de homicídio. Vai destruir o esporte todo. É preciso um controle rigoroso de testes antidoping, como tem nas Olimpíadas, ou até mais rigorosos - afirmou "Rowdy", complementando.
- É um esporte de combate, não estamos tentando acertar a bola com mais força. Essas drogas podem fazer você acertar mais forte uma pessoa. Não é como: "Oh, vamos começar a ter recordes mundiais de levantamento de peso". Não. Seremos capazes de machucar muito mais uns aos outros. É isso que me preocupa. Estou preocupado que isso seja uma escalada até alguém morrer.
Ronda aproveitou a oportunidade para descarregar seu discurso na direção da rival Cris Cyborg, campeã do Invicta FC, que já foi flagrada no exame antidoping, por uso de anabolizante, em 2012.
- Estive pronta para lutar com ela a qualquer momento. É a única que não vem lutar contra mim. Ela é trapaceira, uma fraude. A última coisa que irei fazer é exceções por ela. Não vou subir de peso e tornar as coisas mais fáceis para ela, pois ela vem tornando as coisas mais fáceis para ela própria a vida inteira. Ela precisa aprender a lição de que não pode mais fazer isso. Estou aqui para ensinar a qualquer um que isso não é aceitável. Trapacear, trazer uma arma para tentar machucar alguém não é uma forma de se conseguir reconhecimento.
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