Satisfeito no One FC, Roger Gracie aguarda nova luta e mira cinturão
Sem atuar desde sua estreia na companhia asiática, em dezembro do ano passado, brasileiro crê em disputa de título, caso vença seu próximo compromisso no evento
Roger Gracie vê setembro ou outubro como possibilidades para retornar ao cage do One FC (Foto: Getty Images)
Longe do cage desde dezembro do ano passado, Roger Gracie, que tem contrato de dez lutas - uma já cumprida - com o One FC, aguarda a definição de seu próximo confronto pelo evento. O lutador, que mora na Inglaterra, treina à espera das negociações entre seus empresários e a organização.
Após nocautear James McSweeney, Roger Gracie declara, em entrevista aoCombate.com, que acredita estar a uma vitória do cinturão inaugural dos meio-pesados.
- Acredito que esteja lutando em setembro ou outubro. Estou esperando a confirmação de data e adversário. Não tem nenhum adversário específico que eu queira enfrentar. Ganhando a minha próxima luta, devo lutar pelo cinturão. Pelo menos, foi o que eles (organizadores) falaram. Tenho quase 34 anos, não quero ficar muito tempo sem lutar e já passamos da metade do ano.
Ex-lutador do Strikeforce e do UFC, Roger Gracie garante estar satisfeito na organização asiática e não tem como meta retornar ao Ultimate, por onde passou há dois anos.
- O One FC está dominando o mercado asiático, está cada vez mais forte e o evento tem tudo para ser uma grande potência. A estrutura não deixa a desejar em nada aos demais, é muito profissional, e há uma relação boa com os lutadores. Os atletas são bem tratados. É um evento de alto nível, organizado, gosto bastante. Na minha opinião, o valor do meu contrato foi o principal motivo para o UFC não ter renovado comigo. Para lutar no UFC só por ser o maior evento, ganhando menos, não tenho esse desejo. O Ultimate tem um nome super forte, mas muita gente prefere lutar lá só pra aparecer e ficar famoso.
Após nocautear James McSweeney, Roger Gracie declara, em entrevista aoCombate.com, que acredita estar a uma vitória do cinturão inaugural dos meio-pesados.
- Acredito que esteja lutando em setembro ou outubro. Estou esperando a confirmação de data e adversário. Não tem nenhum adversário específico que eu queira enfrentar. Ganhando a minha próxima luta, devo lutar pelo cinturão. Pelo menos, foi o que eles (organizadores) falaram. Tenho quase 34 anos, não quero ficar muito tempo sem lutar e já passamos da metade do ano.
Ex-lutador do Strikeforce e do UFC, Roger Gracie garante estar satisfeito na organização asiática e não tem como meta retornar ao Ultimate, por onde passou há dois anos.
- O One FC está dominando o mercado asiático, está cada vez mais forte e o evento tem tudo para ser uma grande potência. A estrutura não deixa a desejar em nada aos demais, é muito profissional, e há uma relação boa com os lutadores. Os atletas são bem tratados. É um evento de alto nível, organizado, gosto bastante. Na minha opinião, o valor do meu contrato foi o principal motivo para o UFC não ter renovado comigo. Para lutar no UFC só por ser o maior evento, ganhando menos, não tenho esse desejo. O Ultimate tem um nome super forte, mas muita gente prefere lutar lá só pra aparecer e ficar famoso.
Brasileiro, que mora na Inglaterra, também costuma treinar nos Estados Unidos (Foto: Mike Lee/Blackhouse)Na Inglaterra, o "Calcanhar de Aquiles" de Roger sempre foi a escassez de companheiros de treino em alto nível. Entretanto, o faixa-preta de jiu-jítsu garante que o panorama é outro.
- De uns tempos para cá, os treinos de MMA melhoraram muito aqui. Era uma coisa falha. Tem uma pessoal treinando direto comigo, que luta Vale-Tudo. Eles não têm nome forte, mas são duros. Quando tenho luta marcada, intensifico a preparação ou vou para a Black House, onde treino com o Lyoto, com o Glover. E, às vezes, vou para a Holanda treinar muay thai com o Ernesto Hoost.
Lenda no jiu-jítsu competitivo, onde é o principal nome da história do esporte, Roger Gracie tem sete vitórias e duas derrotas nas artes marciais mistas. Ele migrou para o Ultimate após o fim do Strikeforce, porém, teve apenas uma chance na companhia. Depois de uma atuação decepcionante na derrota por pontos para Tim Kennedy, no UFC 162, em 2013, o brasileiro foi demitido sem receber nova chance de apagar a má impressão.
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