Ataque solidário é a marca do Santos neste início de Campeonato Paulista

Alvinegro não vive de apenas um goleador. Quatro jogadores marcaram os 16 gols da equipe no estadual. Elano e Maikon Leite são os artilheiros

Por Adilson Barros Santos, SP

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Maikon e Elano: cinco gols cada no Paulistão
(Foto: Ricardo Saibun/Flickr Santos FC)

Melhor ataque do Paulistão, com 16 gols, o Santos tem apresentado uma característica marcante: não vive do faro de apenas um goleador. Elano e Maikon Leite marcaram cinco cada um. Ambos dividem a artilharia do estadual. Keirrison e Zé Eduardo completam a relação, com três gols cada.
O técnico Adilson Batista explica que dá liberdade para os jogadores de meio se aproximarem da área, buscar a tabela, fazer o gol. Ele prefere não concentrar as jogadas ofensivas em apenas um ou dois jogadores.
- É melhor não centralizar. É importante ter uma presença maior de jogadores em condições de fazer o gol, pois isso gera uma preocupação maior ao adversário. É o que tem ocorrido aqui no Santos - explica.
Já Elano explica que essa solidariedade entre os artilheiros é um ponto que a atual equipe tem em comum com a de 2002, que o tornou conhecido, junto com Robinho, Diego, Renato.
- A referência é aquele time de 2002, que conquistou o Brasileiro. Até o Alex, que era zagueiro, fazia gols. A divisão era muito boa, como agora. E ainda temos o Neymar, que vai voltar da Seleção. Ele também é artilheiro.
O artilheiro santista no Brasileirão 2002 foi Alberto, com 12 gols. Diego e Robinho marcaram dez gols cada, Elano fez nove, Léo, seis, Alex, três. Isso sem contar aqueles que marcaram dois ou apenas um gol. No fim, a equipe da Vila Belmiro terminou a competição com 59 tentos. Foi o ataque mais positivo da competição, ao lado do São Paulo.