terça-feira, 8 de julho de 2014

No limite, Vasco quita dois meses de
salários no futebol e a funcionários

Após receber R$ 8 milhões através da Ferj, clube evita que jogadores fiquem livres

Por Atibaia, SP
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Roberto Dinamite Vasco e Rubens Lopes FERJ (Foto: FERJ)Rubinho e Dinamite selaram as pazes (Foto: FERJ)
A diretoria do Vasco confirmou o pagamento de dois meses de salário atrasado (abril e maio) no início da noite desta segunda-feira. Elenco, comissão técnica e funcionários foram contemplados a partir do dinheiro levantado junto à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Agora, acertar junho antes das eleições passa a ser a principal missão do departamento financeiro.
Com a operação, o clube evita que os jogadores possam pedir o desligamento unilateral na Justiça, de acordo com a lei. Esta prática foi adotada por alguns em 2012, como o goleiro Fernando Prass, quando a grave crise financeira teve início e não foi estancada até então.
Com poucos recursos a mão, o Cruz-Maltino se viu obrigado a se reaproximar da entidade carioca, a qual havia declarado guerra pública após o fim do estadual por causa do erro de arbitragem que custou o título. O presidente Rubens Lopes autorizou uma antecipação de receita e se responsabilizou com o banco pelo montante de R$ 8 milhões. Antes, a diretoria já havia exibido em seu balanço anual que há R$ 9,2 milhões em empréstimos da Ferj pendentes.
O clube, porém, ainda tem problemas com a transparência dos balanços financeiros, ainda sem data para ir a votação as contas de 2012. Os números de 2013 foram apresentados com atraso e sem auditoria interna, do Conselho Fiscal, e externa, que é obrigatório por lei federal.

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