segunda-feira, 25 de julho de 2016

Capitão projeta acerto com UFC após vitória no WSOF: "Sou o nº 1 da lista"

Prestes a defender cinturão dos penas do WSOF contra Lance Palmer, lutador revela conversas com Sean Shelby, matchmaker do Ultimate: "Sou o número 1 da lista dele"

Por Rio de Janeiro
Alexandre Capitão (Foto: Divulgação WSOF)Alexandre Capitão encara Lance Palmer no próximo sábado (Foto: Divulgação WSOF)
No próximo sábado, Alexandre Capitão lutará por um sonho no WSOF 32, em Washington (EUA). O brasileiro defende o cinturão dos penas da organização contra Lance Palmer, e, em caso de vitória, irá se aproximar de um contrato com o UFC, maior organização de MMA do mundo. 
O sonho de Alexandre já esteve perto de se tornar realidade, mas, às vésperas de garantir sua participação no TUF Brasil 4, uma suspeita de aneurisma interrompeu seus planos. Após exames aprofundados, o problema de saúde foi descartado. Contudo, desde então, seu nome ficou marcado na cabeça - e na lista - do matchmaker do Ultimate, Sean Shelby. 
- Com certeza ainda sonho com o UFC. Depois dessa luta, muita coisa pode acontecer. Ganhando bem, vou conversar com o UFC. Converso muito com o Sean Shelby. Ele fala que eu sou o número 1 da lista dele. Quando eu vencer essa luta, vou ligar para ele para conversar sério. Isso é até uma motivação a mais para esse combate. Meu objetivo é esse: o Ultimate. Mas estou bem no WSOF, só tenho a agradecer à organização - contou Capitão ao Combate.com
Ex-campeão do Jungle Fight, Alexandre defenderá seu título no WSOF contra um velho conhecido. Foi diante de Lance Palmer que o manauara faturou o cinturão, em dezembro de 2015. A vitória veio por decisão unânime após cinco rounds de tensão, já que Capitão estava com uma lesão nas costelas. 
Alexandre Capitão (Foto: Divulgação WSOF)Alexandre Capitão bateu Lance Palmer por decisão unânime no primeiro duelo (Foto: Divulgação WSOF)
- Eu não podia dar uma queda. Nem tentei. A luta todinha eu fiquei me segurando. Tive várias oportunidades de derrubar. Ele anda muito pra trás, dá brechas para as quedas, mas eu não podia me arriscar por causa da costela machucada. Tive que levar a luta em pé. No último round, quando ele me botou para baixo, eu senti muito a costela. Ali eu só administrei. Sabia que tinha vencido os quatro primeiros rounds. Eu estava limitado nessa primeira luta. Não estava 100%. A história vai ser totalmente diferente agora. Vou entrar mais ligado e melhorar meu jogo. 
Capitão venceu 13 de suas 18 vítimas por finalização. Já Palmer, atleta da Team Alpha Male, tem seis vitórias por finalização e nenhum nocaute em seu cartel. A especialidade do americano é o wrestling.  
- Ele não tem muito um ponto forte. Ele vai lutando, botando para baixo. Ele só sabe fazer wrestling. Não tem perigo na trocação e nem no jiu-jítsu. Claro que eu não posso menosprezá-lo, vai que ele acerta um pombo sem asa. Mas me preparei bem. Vou fazer meu jogo de botar para baixo e usar o jiu-jítsu. Se ele me quedar, sou muito bom de guarda e raspo bem. O meu jiu-jítsu é muito melhor, não tem nem comparação. Na trocação eu também sou melhor. A única coisa que ele tem melhor que eu é o wrestling, porque ele é All American. Encaro essa luta como a mais difícil da minha vida. Não gosto de moleza. Só penso no pior. Quando a gente pensa que vai ser fácil, se torna muito mais difícil. 

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