domingo, 30 de junho de 2013

Renato Gaúcho é opção após 2 anos, e agente revela 'gosto de quero mais'

Gerson Oldenburg afirma que ainda não foi procurado pelo Grêmio, que demitiu neste sábado o técnico Vanderlei Luxemburgo

Por Hector Werlang Porto Alegre
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Renato Gaúcho participa de evento de Fábio Koff (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)Renato Gaúcho participa de evento de Fábio Koff
(Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
Sai Vanderlei Luxemburgo, vem... A direção do Grêmio busca o substituto sem pressa, ainda debatendo o melhor nome e em silêncio. Renato Gaúcho, maior ídolo do clube e com passagem pela casamata tricolor há dois anos, foi o primeiro nome cogitado. Depende de um consenso interno – algo ainda inexistente. Se acontecer, o ex-atacante não pensará duas vezes, afinal, ficou um ‘gosto de quero mais’ desde a experiência entre 2010 e 2011.
A expressão foi usada por Gerson Oldenburg, empresário de Renato, que está no Rio de Janeiro desde o pedido de demissão do Atlético-PR, em 1º de setembro de 2011. Gauchinho, como o representante é conhecido, negou ter sido procurado pela direção tricolor. Porém, não acredita em dificuldades de acerto caso haja interesse:
- Renato tem interesse em voltar a trabalhar. Só não o fez ainda pois as ofertas não agradaram. Ele quer um clube em que tenha condições de ser campeão. O Grêmio oferece isso. Ele fez bom trabalho na outra passagem e ficou um gosto de quero mais.
A relação de Renato com o presidente Fábio Koff é antiga e intensa. O auge do sucesso foi em 1983, quando o então atacante marcou os dois gols no título mundial – Koff era o presidente. No ano passado, o ex-jogador foi garoto propaganda da campanha à presidência do então candidato. Se vez presente no último jantar festivo antes do pleito. Recentemente, em 13 de maio, telefonou para dar parabéns pelos 82 anos.
Luxa ‘repete’ Renato
Ele quer um clube em que tenha condições de ser campeão. O Grêmio oferece isso. Ele fez bom trabalho na outra passagem e ficou um gosto de quero mais"
Gerson Oldenburg
Renato fora contratado em 12 de agosto de 2010. Tirou o Grêmio da zona de rebaixamento e, via Brasileirão, o classificou à Libertadores. No ano seguinte, com a eleição de Paulo Odone, que vencera a situação de Duda Kroeff, acumulou atritos com a direção. Fora demitido em 30 de junho – um dia antes de Luxa, só que dois anos depois – após a saída do torneio sul-americano e mau início de Brasileirão. Outra coincidência: Koff herdara Luxa da direção anterior, de Paulo Odone.
Perguntado sobre Renato, Koff evitou o assunto. Disse não ter pressa para anunciar o novo técnico embora o primeiro compromisso seja em 6 de julho, contra o Atlético-PR, na retomada do Nacional:
- Temos que ter muita cautela com relação a isso, vamos com calma.
O diretor executivo de futebol, Rui Costa, apenas disse que o novo comandante tem de ter ‘a cara do Grêmio’. O certo é que há uma ordem do presidente pela manutenção do silêncio e preservação do clube no que diz respeito a evitar o vazamento de informações à imprensa.
- Estamos orientados a não falar. Por isso, desculpe, não darei entrevista – disse Nestor Hein, integrante do Conselho de Administração do Grêmio.
Enquanto não há anúncio, Roger Machado é o interino. Comandará a equipe a partir de segunda-feira – o domingo é de folga.

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