quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Flamengo vence o Coritiba no Couto Pereira e quebra tabu de 15 anos
Com gols de André Santos e Wallace, Rubro-Negro espanta retrospecto ruim em Curitiba e sobe para 11º. Coxa chega a sete jogos sem vitória
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Caiu um tabu de 15 anos no futebol brasileiro. Na noite desta quarta-feira, depois de nove derrotas seguidas, o Flamengo fez 2 a 0 no Coritiba e voltou a vencer o adversário dentro do temido Couto Pereira. Com gols de André Santos e Wallace, o invicto Rubro-Negro sob o comando do ex-interino Jayme de Almeida mostrou personalidade para repetir o feito que não alcançava desde 1998. E ainda aumentou a crise no Coxa na estreia do técnico Péricles Chamusca. Vaiada, a equipe paranaense chegou a sete jogos sem saber o que é vitória - seis pelo Brasileirão e um pela Sul-Americana -, saiu da briga pelo título do início do torneio e despencou na tabela.
Melhor para o Flamengo, que na 25ª rodada venceu duas seguidas pela primeira vez no campeonato, chegou a 33 pontos, ultrapassou o próprio Coritiba na classificação e termina a rodada em 11º lugar. O Coxa, parado nos 31pontos, ficou para trás e caiu para 15º, seis pontos à frente da zona de rebaixamento. Se o Vasco vencer o Internacional nesta quinta-feira, a diferença para o Z-4 pode diminuir ainda para só trrês pontos
Na próxima rodada, o Flamengo tem pela frente o clássico contra o Vasco, domingo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha. No mesmo dia e horário, o Coritiba também terá um rival pelo caminho: o Atlético-PR, no Durival de Britto.
Wallace comemoração Flamengo contra Coritiba (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)Wallace comemora o segundo gol da vitória no temido Couto Pereira (Foto: Joka Madruga/Agência Estado)
Entre escorregões, André Santos funciona como centroavante
O gramado molhado do Couto Pereira teve sua parcela de contribuição para um primeiro tempo de poucas situação de gol. Bill, Paulinho e Alex foram alguns dos jogadores que sofreram com os escorregões, que vez ou outra estragava uma tentativa de ataque. Quando não eram os deslizes, os 29 passes errados tratavam de atrapalhar as tabelas ofensivas. O primeiro chute, um cruzado de Paulinho, demorou dez minutos para sair, e nem foi na direção do gol de Vanderlei. Já o Coritiba, que insistia na bola aérea, só conseguiu sua primeira e única finalização aos 45 minutos. E quase marcou. Mas João Paulo, em cima da linha, salvou o Flamengo na conclusão de Robinho.
Foi o único susto que o Rubro-Negro levou num primeiro tempo em que teve o domínio, apesar dos escorregões. Sempre pelo lado direito, Elias, Paulinho e Hernane criavam chances, e André Santos e Carlos Eduardo faziam às vezes de centroavante na área, mesmo sem muito jeito. Quando teve a chance, Cadu esperou a bola no pé num cruzamento cortado pela zaga. Enquanto André Santos cabeceou por cima do travessão um chute cruzado de Hernane. Mas o camisa 27 se redimiu. No último lance da etapa, o meia recebeu na área, girou o corpo e bateu no cantinho fazendo 1 a 0, aos 46 minutos. Na comemoração, homenagem ao filho Arthur.
Wallace amplia, e estreante Germana é expulso
O gol rubro-negro foi como um golpe num atordoado Coritiba, que voltou ainda canbaleando para o segundo tempo. Quando viu, já estava 2 a 0. Logo aos quatro minutos, um bate-rebate na área, que teve até furada de Léo Moura, terminou bem para os zagueiros do Fla: assistência de Chicão, gol de Wallace, de cabeça. Marcos Paulo, em cima da linha, tentou tirar com a mão, chegou a tocar na bola, mas não conseguiu evitar que a bola entrasse. Sem alternativa, Péricles Chamusca foi para o tudo ou nada, com Emerson Santos e Maykon nos lugares de Marcos Paulo e Vitor Júnior, respectivamente.
Enquanto isso, Jayme de Almeida segurava a vantagem com mais volantes em  Cáceres e Luiz Antonio substituíram os exaustos André Santos e Carlos Eduardo. O Fla perdeu muito na posse de bola, mas na base do contra-ataque teve chances claras de ampliar. Só que não era o dia de Hernane. Quando chegou ao ataque, o Coritiba ainda parou em Paulo Victor - defendendo até com o rosto no susto. E Para piorar as coisas, o estreante Germano ainda foi expulso ao receber o segundo amarelo no fim, e a partir dos 30 minutos os rubro-negros já começaram a gritar "olé" e pedir silêncio da torcida local, que voltou a protestar contra a própria diretoria aos gritos de "queremos jogador".
 

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