terça-feira, 21 de julho de 2015

Curtinhas: ex-empresário diz que é possível ida de Fedor para Ultimate

"Dana já falou muito negativamente sobre Fedor. Mas ele entende que isso é apenas marketing", afirmou Vadim Finkelchtein em entrevista à programa de rádio australiano

Por Rio de Janeiro
Os obstáculos que sempre separaram Fedor Emelianenko do UFC parecem, aos poucos, ser derrubados. Em entrevista ao programa australiano "Submission Radio", Vadim Finkelchtein, ex-empresário do ex-campeão do Pride e promotor do evento M-1 Global, sinalizou que dois deles, pelo menos, não seriam mais problemas: a relação do russo com Dana White e a vontade de co-promover as lutas do peso-pesado na organização.
UFC Mirko Cro Cop Fedor Emelianenko (Foto: Agência Getty Images)Fedor Emelianenko anunciou, no início da última semana, seu interesse em retornar ao MMA (Foto: Agência Getty Images)
- Dana já falou muito negativamente sobre Fedor. Mas ele entende que isso é apenas marketing. Não tem relacionamento ruim com Dana e nem sente nada de ruim em relação a ele. E sobre o M-1, não estamos interessados em nenhum tipo de co-promoção. O M-1 é um evento europeu que se sustenta e não precisa de nada disso - afirmou.
Depois de três anos parado, Fedor indicou, no início da última semana, que pretende voltar a ação. E propostas é que não faltam. O russo já recebeu desafios de Andrei Arlovski, Tito Ortiz, Frank Mir e outros. Aos 38 anos, ele soma 34 vitórias, quatro derrotas e um "No Contest" (luta sem resultado) na carreira.
RFA TERÁ CARD BRASIL X EUA
O Resurrection Fighting Alliance (RFA) vai promover um card com confrontos entre promessas do Brasil e dos EUA em 21 de agosto, em South Dakota (EUA). De acordo com o site "MMA Junkie", a organização terá o americano Robbie Lawler, atual campeão peso-meio-médio do UFC, e o brasileiro Lyoto Machida, ex-campeão peso-meio-pesado do Ultimate, como "treinadores honorários" de seus compatriotas. No evento principal, Raoni Barcellos vai disputar o cinturão vago dos pesos-penas contra Ricky Musgrave. No coevento principal, Ackson Júnior enfrenta o americano Jordon Larson pelo peso-meio-médio, e pouco antes, a brasileira Kinberly Novaes encara Jocelyn Jones-Lybarger pelo peso-palha.
CM PUNK: "MINHA MELHOR ÁREA É A TROCAÇÃO"
O atleta americano Phil Brooks, mais conhecido como "CM Punk", ex-astro do WWE, está treinando para sua estreia no UFC, mas ainda não tem data para fazer sua tão aguardada primeira luta. Brooks, que jamais lutou MMA e apenas praticou jiu-jítsu e wrestling, vem surpreendendo seus treinadores na academia Roufusport, equipe de nomes como Anthony Pettis e Ben Askren, com sua evolução na trocação, segundo o próprio lutador revelou em entrevista durante a Semana Internacional de Lutas do UFC.
- Todo mundo pergunta a Duke (Roufus, treinador principal da equipe), "Bem, como ele está se saindo?", e Duke diz a todo mundo que acha que a minha melhor área no momento é a trocação, acredite ou não. Isso é estarrecedor para mim. Trocação é algo que eu nunca fiz. Bati em manoplas antes, fiz um pouco de boxe. Mas todas as pequenas nuances, com tudo o que você precisa fazer com os pés, sua cabeça, movimento, movimentação correta. Esse tem sido o maior desafio para mim, fora o wrestling - afirmou CM Punk, de acordo com o site "MMA Fighting".
CUTMAN DO UFC INSATISFEITO COM ACORDO COM A REEBOK
Não foram apenas lutadores que reclamaram do acordo entre UFC e Reebok por terem perdido patrocinadores. O cutman do Ultimate, Jacob "Stitch" Duran, em entrevista ao "Bloody Elbow", revelou ter perdido patrocinadores que faziam a exposição de suas marcas na roupa do profissional durante os eventos. Com a assinatura do contrato entre a organização e a fornecedora de material esportivo, ele perdeu este valor e a solução, segundo Stitch, é procurar mais lutadores de boxe para trabalhar e complementar a sua renda.
Duran rechaçou a possibilidade de migrar para outra grande organização, como o Bellator, mas afirmou que o boxe pode passar a ser mais frequente em sua vida. Ele explicou que os acordos na "nobre arte" são feitos diretamente com os lutadores, ao contrário do MMA, que é tratado entre o cutman e a organização. Ainda de acordo com Stitch, os valores pagos pelos lutadores top do boxe acabam sendo mais vantajosos que os do MMA, agora que não pode mais ter seus patrocínios pessoais nos eventos.

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