Bahia supera traumas, derrota o Vitória e quebra tabu de dois anos
Com gols de Rafael Miranda e Fernandão,
Tricolor vence Ba-Vi após longo jejum. Bahia se afasta da zona de
rebaixamento e dificulta briga do Vitória pelo G-4
A CRÔNICA
por
Raphael Carneiro
12 comentários
O ditado diz que, quem ri por último, ri melhor. Se ele for levado ao
pé da letra, a torcida do Bahia ganhou, ao menos, um motivo para sorrir
neste fim de 2013. No sexto Ba-Vi da temporada, o Tricolor, enfim,
conseguiu o primeiro triunfo sobre o rival. Rafael Miranda e Fernandão,
ambos no primeiro tempo, garantiram a festa tricolor em uma noite
chuvosa e com mais de 30 mil pessoas na Arena Fonte Nova.
A vitória do Bahia não foi somente a primeira do ano marcado por duas goleadas sofridas: 5 a 1 e 7 a 3. O time de Cristóvão Borges conseguiu quebrar um tabu que já incomodava. Desde 1º de maio de 2011, o Bahia não conseguia derrotar o Vitória. Foram nove partidas de invencibilidade do Rubro-Negro. Na Fonte Nova, o jejum era ainda maior: 11 jogos sem que o Vitória perdesse.
Tabu quebrado e o fantasma do rebaixamento afastado. O Bahia chegou aos 36 pontos e se distanciou da turma do Z-4. De quebra, ainda freou a tentativa do rival. O Vitória, que precisava vencer para continuar na luta por uma vaga na Libertadores, estacionou nos 37 pontos.
A chance do Rubro-Negro de voltar a pensar nas quatro primeiras colocações será no sábado. O Vitória recebe o Coritiba, às 18h30m (de Brasília), no Barradão. Já o Bahia vai ao Serra Dourada para enfrentar o Goiás, no domingo, 18h30m (de Brasília).
A euforia da torcida do Bahia no apito final do primeiro tempo era um sinal de que os clássicos do Campeonato Baiano já não incomodavam mais na memória. No primeiro Ba-Vi da nova diretoria do clube, o êxtase foi tricolor nos primeiros 45 minutos. Tudo graças à disciplina técnica, à marcação aplicada e à dupla Rafael Miranda e Fernandão.
O Bahia queria deixar uma boa impressão no último Ba-Vi do ano. A bonita festa na arquibancada – mesmo sem duas torcidas organizadas do clube – foi feita sem moderação. Teve início quando Rafael Miranda aproveitou a cobrança de escanteio e fez de cabeça, aos 16 minutos. Explodiu quando Fernandão chutou com toda raiva após um rebote de Wilson dentro da área, aos 25.
Feijão: o cão de guarda tricolor
Quando o segundo tempo teve início, o torcedor do Bahia não conseguia se recordar de quando torceu tanto para 45 minutos passarem em uma fração de segundo. Ney Franco colocou Alemão em campo no lugar de Leílson. O Vitória conseguiu ter mais o controle da bola. O Bahia, com uma calma inimaginável, apenas controlava o tempo.
Ney Franco tentou de todos os jeitos. Felipe entrou no lugar de Michel e William Henrique testou sua fama de talismã ao entrar na vaga de Renato Cajá. Nada adiantou. O Bahia permaneceu intransponível na defesa e ousado no ataque. Tudo comandado pelo volante Feijão, que na segunda-feira disse ter nojo e raiva do Vitória. Ao menos nesta quarta, o ídolo tricolor poderá dormir sem ódio no coração.
A vitória do Bahia não foi somente a primeira do ano marcado por duas goleadas sofridas: 5 a 1 e 7 a 3. O time de Cristóvão Borges conseguiu quebrar um tabu que já incomodava. Desde 1º de maio de 2011, o Bahia não conseguia derrotar o Vitória. Foram nove partidas de invencibilidade do Rubro-Negro. Na Fonte Nova, o jejum era ainda maior: 11 jogos sem que o Vitória perdesse.
Tabu quebrado e o fantasma do rebaixamento afastado. O Bahia chegou aos 36 pontos e se distanciou da turma do Z-4. De quebra, ainda freou a tentativa do rival. O Vitória, que precisava vencer para continuar na luta por uma vaga na Libertadores, estacionou nos 37 pontos.
A chance do Rubro-Negro de voltar a pensar nas quatro primeiras colocações será no sábado. O Vitória recebe o Coritiba, às 18h30m (de Brasília), no Barradão. Já o Bahia vai ao Serra Dourada para enfrentar o Goiás, no domingo, 18h30m (de Brasília).
O Bahia, de Raul, foi superior ao Vitória de Marquinhos durante todo o jogo (Foto: Erik Salles / Agência estado)
Vitória atrasa, e o Bahia não perdoaA euforia da torcida do Bahia no apito final do primeiro tempo era um sinal de que os clássicos do Campeonato Baiano já não incomodavam mais na memória. No primeiro Ba-Vi da nova diretoria do clube, o êxtase foi tricolor nos primeiros 45 minutos. Tudo graças à disciplina técnica, à marcação aplicada e à dupla Rafael Miranda e Fernandão.
O Bahia queria deixar uma boa impressão no último Ba-Vi do ano. A bonita festa na arquibancada – mesmo sem duas torcidas organizadas do clube – foi feita sem moderação. Teve início quando Rafael Miranda aproveitou a cobrança de escanteio e fez de cabeça, aos 16 minutos. Explodiu quando Fernandão chutou com toda raiva após um rebote de Wilson dentro da área, aos 25.
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O Vitória não parecia nem sobra daquele que dava confiança ao torcedor
pelos 5 a 1 e 7 a 3. O Rubro-Negro chegou atrasado ao estádio por conta
do engarrafamento e proporcionou o atraso da partida em dez minutos.
Demorou, também, a entrar no jogo. O time ficou preso na marcação do
Bahia. Ney Franco ainda tentou inverter Marquinhos e Leílson, mas não
adiantou. O sistema imposto por Cristóvão foi superior.Feijão: o cão de guarda tricolor
Quando o segundo tempo teve início, o torcedor do Bahia não conseguia se recordar de quando torceu tanto para 45 minutos passarem em uma fração de segundo. Ney Franco colocou Alemão em campo no lugar de Leílson. O Vitória conseguiu ter mais o controle da bola. O Bahia, com uma calma inimaginável, apenas controlava o tempo.
Ney Franco tentou de todos os jeitos. Felipe entrou no lugar de Michel e William Henrique testou sua fama de talismã ao entrar na vaga de Renato Cajá. Nada adiantou. O Bahia permaneceu intransponível na defesa e ousado no ataque. Tudo comandado pelo volante Feijão, que na segunda-feira disse ter nojo e raiva do Vitória. Ao menos nesta quarta, o ídolo tricolor poderá dormir sem ódio no coração.
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