domingo, 15 de dezembro de 2013

Brasil sub-15 gera polêmica nos EUA, mas Gallo nega protesto em campo

Jogadores param de jogar nos minutos finais da derrota por 4 a 1 para os donos da casa. 'É como na NBA. Nos segundos finais isso também acontece', diz treinador

Por Rio de Janeiro
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 A seleção brasileira sub-15 foi derrotada por 4 a 1 pelo time sub-17 dos Estados Unidos, sexta-feira, e ficou sem o título do torneio "Nike Friendlies", no país do rival. O placar já chamaria a atenção, mas a postura dos brasileiros nos minutos finais é que gerou polêmica nas redes sociais: os atletas pararam de jogar, enquanto a bola estava nos pés dos americanos.
De acordo com o site "Top Drawer Soccer", os brasileiros ficaram revoltados com duas expulsões e decidiram protestar em campo (a página diz que Jaqueson e Caíque receberam o cartão vermelho, enquanto o site da CBF afirma que os expulsos foram Evander e Jordan).
- Eu acho que eles não queriam jogar mais... - disse o atleta americano Haji Wright.
- O que o Brasil fez foi ridículo. Os cartões foram 100% merecidos - completou o técnico dos EUA, Richie Williams.
O site da CBF descreve assim os minutos finais da final: "Faltando menos de três minutos para o fim do tempo regulamentar, o Brasil se posicionou na defesa no intuito de não sofrer mais gols. Do outro lado, os americanos tinham a posse da bola, mas optaram por não atacar mais e o placar não se alterou".
Em entrevista à Rádio Globo, o coordenador das divisões de base do Brasil, Alexandre Gallo, se defendeu das acusações e afirmou que não houve nenhum protesto da Seleção.
- Os jogadores não ficaram parados. Ficaram aguardando os Estados Unidos atacar porque estávamos com três a menos. É como na NBA. Nos segundos finais isso também acontece. Não houve nenhum protesto dos jogadores.

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