quinta-feira, 9 de abril de 2015

Defesa de Spider pede mais tempo e lutador só deve ser julgado em maio

Brasileiro tinha até dia 9 de abril, quinta-feira, para apresentar sua versão, mas advogado solicitou extensão do prazo à Comissão Atlética do Estado de Nevada

Por Direto de Las Vegas, EUA
Anderson Silva (Foto: Evelyn Rodrigues)Defesa de Anderson Silva pediu mais tempo para preparar sua defesa (Foto: Evelyn Rodrigues)
A audiência que deve definir o futuro de Anderson Silva no esporte foi adiada mais uma vez. O lutador, que tinha até esta quinta-feira, 9 de abril, para submeter por escrito a sua defesa à Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), fez novo pedido de extensão do prazo nesta quarta-feira, o que fará com que seu caso só seja analisado pelo órgão em maio. O julgamento do brasileiro continua sem data, já que a NSAC ainda não definiu o dia de sua reunião no próximo mês.

Segundo o procurador-geral da comissão, Christopher Eccles, a NSAC deve conceder mais três semanas para que o Spider apresente sua defesa por escrito. O lutador estaria realizando testes em um laboratório particular para serem incluídos em sua argumentação. Como a Comissão só se reúne uma vez por mês, o pedido de extensão feito nesta quarta-feira não permitirá que o caso do brasileiro seja analisado na reunião do próximo dia 21 de abril.

Anderson testou positivo em exames antidoping realizados antes e após a sua vitória contra Nick Diaz no UFC 183, em janeiro deste ano. O lutador foi flagrado pelo uso de drostanolona e androsterona, dois esteroides anabolizantes, no dia 9 de janeiro. Um segundo exame, realizado no dia 19 de janeiro, não acusou uso de nenhuma substância proibida, mas em 31 de janeiro, dia da luta, Spider testou positivo para drostanolona e dois ansiolíticos (temazepam e oxazepam), usados como calmantes no combate à ansiedade.

Desde que o caso veio à tona, Anderson tem se declarado inocente. Escalado para ser um dos treinadores do TUF Brasil 4, o atleta foi retirado do posto em fevereiro, sob a alegação de que a NSAC, órgão que regula as lutas em Las Vegas, onde o programa foi gravado, não lhe concederia licença para permanecer no córner dos atletas até que seu caso fosse julgado. O Spider foi substituído por Rodrigo Minotauro, treinador da segunda temporada do programa, que assumiu o cargo acompanhado do irmão, Rogério Minotouro

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