"Vamos lutar com McLaren e, talvez, Lotus", afirma Felipe Nasr, na Hungria
Ciente das limitações do carro da Sauber no travado circuito de em Hungaroring, jovem brasileiro cria grandes expectativas para fim de semana. Corrida é domingo, 9h
Felipe Nasr no carro da Sauber (Foto: EFE)
Não há mágica. Ao menos em uma volta lançada, as carências aerodinâmicas do modelo C34-FerrariSauber de Felipe Nasr não o permitem fazer muito num circuito como o da Hungria, lento, com muitas curvas, a maioria lenta. Nesta sexta-feira o brasiliense registrou o 14º tempo do dia, 1m26s379, a 2s430 de Lewis Hamilton, da Mercedes, o mais veloz.
E isso porque os pilotos da Force India não treinaram na sessão livre da tarde, por conta de a causa do espetacular acidente de Sergio Perez, de manhã, com o modelo VJM08B-Mercedes da equipe indiana ter sido a quebra da suspensão traseira, ao passar sobre a zebra da curva 11, a mais rápida do traçado de 4.381 metros. O diretor técnico Andy Green decidiu investigar se não foi uma falha estrutural.
“Vamos lutar com a McLaren e talvez a Lotus aqui em Budapeste”, disse Nasr. No máximo poderá amanhã, portanto, “se tudo ocorrer bem”, obter o 14º tempo na sessão que definirá o grid, a partir das 9 horas, horário de Brasília.
E para as 70 voltas da corrida, domingo, as perspectivas não são diferentes. Os pneus se desgastam mais rápido no carro da Sauber em razão da falta de pressão aerodinâmica. “Cada escorregada que dou por falta da pressão, os pneus vão indo embora. A temperatura sobe e eles se acabam. Hoje, com os macios, depois de nove voltas eu já comecei a sentir eles perderem aderência”, explicou o brasiliense de 22 anos.
E isso porque os pilotos da Force India não treinaram na sessão livre da tarde, por conta de a causa do espetacular acidente de Sergio Perez, de manhã, com o modelo VJM08B-Mercedes da equipe indiana ter sido a quebra da suspensão traseira, ao passar sobre a zebra da curva 11, a mais rápida do traçado de 4.381 metros. O diretor técnico Andy Green decidiu investigar se não foi uma falha estrutural.
“Vamos lutar com a McLaren e talvez a Lotus aqui em Budapeste”, disse Nasr. No máximo poderá amanhã, portanto, “se tudo ocorrer bem”, obter o 14º tempo na sessão que definirá o grid, a partir das 9 horas, horário de Brasília.
E para as 70 voltas da corrida, domingo, as perspectivas não são diferentes. Os pneus se desgastam mais rápido no carro da Sauber em razão da falta de pressão aerodinâmica. “Cada escorregada que dou por falta da pressão, os pneus vão indo embora. A temperatura sobe e eles se acabam. Hoje, com os macios, depois de nove voltas eu já comecei a sentir eles perderem aderência”, explicou o brasiliense de 22 anos.
Brasileiro em ação com a Sauber nesta sexta-feira em Hungaroring (Foto: EFE)A Pirelli distribuiu na décima etapa do campeonato os pneus macios e os médios. A temperatura ambiente, à tarde, foi de 31°C, enquanto a do asfalto, 53°. “É muito calor”, disse, rindo, Nasr. Isso agrava o severo desgaste dos pneus de Nasr.
“Mas sempre há espaço para surpresas nas corridas”, comentou o piloto, que já disputou seis delas, na GP2, no Circuito Hungaroring. Seus melhores resultados foram dois pódios, terceira colocação, em 2013 e 2014, pela Carlin. “Essa pista muda muito de um dia para o outro, a aderência melhora bastante". Por ser bem pouco ocupada, quase não há borracha no asfalto. À medida que a programação do fim de semana avança, com treinos e corridas da GP3, GP2 e Porsche Cup, o circuito vai se tornando bem mais veloz.
Felipe Nasr e Felipe Massa no paddock do GP da Hungria 2015 (Foto: EFE)“O acerto que você tem num dia às vezes não funciona no dia seguinte. Mas, claro, a base do acerto é válida". O trabalho com os engenheiros da Sauber até melhorou o equilíbrio do C34-Ferrari, mas não a ponto de poder lutar com outros carros, que não sejam os da McLaren-Honda e da Lotus.
Ocorre que Fernando Alonso, com o modelo MP4/30-Honda, registrou um surpreendente oitavo tempo na sessão da tarde. Seu companheiro, Jenson Button, o 12º. Há uma chance boa de os dois disputarem a melhor prova do ano até agora. A unidade motriz conta bem menos que em pistas como a de Silverstone, da última etapa, dia 5.
Nasr crê que Sauber terá como rival a McLaren de Fernando Alonso em Hungaroring (Foto: Getty Images)Isso pode fazer com que Nasr e seu parceiro, o sueco Marcus Ericsson, 16º, fiquem à frente apenas da dupla da Manor, Roberto Merhi, 17º, e Will Stevens, último, já que a Lotus também deve evoluir no treino livre de amanhã de manhã, a partir das 6 horas, horário de Brasília, antes da definição do grid.
Com o contrato assinado para a próxima temporada, Nasr demonstra estar bastante feliz com a programação do time suíço. “Nós já trabalhamos visando o projeto de 2016". O novo diretor técnico, o experiente Mark Smith, acompanha o grupo pela primeira vez neste fim de semana. O inglês de 55 anos disse ter se impressionado com a estrutura da Sauber em Hinwil, cidade próxima a Zurique.
Felipe Nasr em ação nos treinos livres para o GP da Hungria (Foto: Getty Images)Sob sua orientação, a escuderia está no mercado à procura de um especialista em aerodinâmica, para os dois conduzirem o projeto da próxima temporada. A boa notícia para a Sauber foi o equacionamento de suas dificuldades financeiras. “Fui informado que podemos pensar em crescer novamente. E é o que já estamos fazendo”, disse Nasr.
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