terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bicampeão no Bellator, Patrício se declara 'lutador mais duro do planeta'

Peso-pena espera que companhia não dê revanche imediata a Pat Curran contra Daniel Straus e lhe recompense com disputa de cinturão da categoria

Por Rio de Janeiro
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Patricio Pitbull e Fabricio Guerreiro no Bellator 103 (Foto: Reprodução )Patricio Pitbull chegou a três finais de GPs do
Bellator (Foto: Reprodução )
O Bellator organiza torneios semestrais para definir os próximos desafiantes aos cinturões de suas categorias, nos quais os lutadores têm de vencer três lutas em três meses para conquistar o título e uma oportunidade de disputar o cinturão. O brasileiro Patrício Pitbull já virou um mestre deste sistema de competição. O lutador da equipe Team Nogueira/Pitbull Brothers foi finalista em três GPs consecutivos entre os pesos-penas e venceu dois, o último deles conquistado na sexta-feira com um nocaute técnico contra Justin Wilcox. Somando tudo, foram oito vitórias em nove lutas.
- Sou o lutador mais duro do planeta. Eu passei por três torneios, que é uma forma muito difícil de competir. Cada luta é mais difícil que a anterior, e eu passei por isso todas as três vezes. Não é qualquer pessoa ou atleta que aguenta esse tipo de sacrifício. Aqui estou eu, pela terceira vez, lutando pelo meu sonho - afirmou Patrício ao site americano "MMA Junkie".
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Na sua primeira final de torneio, Pitbull foi derrotado por Joe Warren por decisão dividida. Na segunda, derrotou Daniel Straus, mas perdeu a disputa de cinturão para Pat Curran numa controversa decisão dividida. Na época, o Bellator ainda não havia instituído uma política de "revanches imediatas" para lutas muito parelhas. Duas semanas antes de Patrício derrotar Wilcox, Straus bateu Curran pelo cinturão em decisão unânime dos juízes, e agora há boatos de que a organização poderia dar uma oportunidade de revanche ao ex-campeão. O brasileiro acha que isso seria injusto e espera ter sua luta pelo título contra o novo campeão.
- Acho que Curran perdeu claramente. Não há como contestar essa derrota. Por isso, acho que seria injusto dar uma revanche automática a Curran. Não há razão para isso - argumentou Patrício, que disse que aceitaria uma nova luta para se manter ativo caso a revanche automática aconteça.

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