sábado, 1 de agosto de 2015

Federação internacional fará análise das águas da Baía de Guanabara

Diretor executivo da ISAF, Peter Sowrey diz que entidade irá procurar entidade 
que possa fazer os testes de forma independente em busca de vírus de bactérias

Por Rio de Janeiro
A Federação Internacional de Vela (ISAF) também vai passar a monitorar a qualidade das águas da Baía de Guanabara, palco dos eventos da modalidade nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A informação foi noticiada pela agência de notícias "AP", que durante a semana publicou estudo que aponta riscos de doenças para os atletas que competirem no local. Diretor executivo da ISAF, Peter Sowrey garantiu a nova medida durante sua participação na 128ª sessão do Comitê Olímpico Internacional. Entre os dias 13 e 22 de agosto, a Baía recebe o Aquece Rio, evento-teste da vela para o Rio 2016, e a ISAF garante que a competição será primordial para definir seus passos para a prova das Olimpíadas.
- Nós vamos encontrar uma maneira de testar a qualidade da água para nós de uma forma segura e que possa cobrir o que precisamos saber sobre perspectivas de vírus e bactérias. Esse é o meu plano - disse Peter Sowrey à "AP".
Poluição na Baia de Guanabara (Foto: Matthew Stockman/Getty Images)Poluição na Baia de Guanabara preocupa atletas e COI (Foto: Matthew Stockman/Getty Images)

Na sexta-feira, em publicação no seu site oficial, a ISAF afirmou que segue trabalhando bem próximo dos organizadores do Rio 2016, do comitês olímpicos e do Comitê Olímpico Internacional (COI). Peter diz que as discussões sobre o tema Baía de Guanabara continuam e que todos trabalham em conjunto com as autoridades brasileiras para seguirem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
OMS COBRA AÇÃO DO COI
Não é só a Federação Internacional de Vela (ISAF) que está atenta a questão da Baía de Guanabara. A Organização Mundial de Saúde (OMS), cobrou uma posicionamento do Comitê Olímpico Internacional (COI). A entidade espera que o comitê passe também a analisar a qualidade da água do local. 
Por meio de um comunicado da agência de saúde da ONU, a OMS explica que os organizadores dos Jogos e o COI devem seguir as recomendações de tratamento de lixo em casas e hospitais e diz que é difícil interpretar evidências sem detalhes dos métodos utilizados pelo estudo publicado pela Associated Press.

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