sábado, 29 de agosto de 2015

Marreta exalta "volta às origens" após nocaute e quer mais duas lutas no ano

Com dois resultados positivos em sequência definidos no primeiro round, lutador diz ter voltado a ser o mesmo do início da carreira e espera mais combates em 2015

Por Rio de Janeiro
A expressão "a última impressão é a que fica" traduz bem o momento de Thiago Marreta no UFC. O brasileiro, ex-participante do "The Ultimate Fighter Brasil", conquistou uma vitória incontestável sobre Steve Bossé, em junho, quando acertou um chute alto e terminou o combate aos 29 segundos do primeiro round. O nocaute rendeu ao lutador o bônus de performance da noite e deu mais visibilidade ao atleta da TFT. 
UFC Hollywood Thiago Marreta coletiva (Foto: Jason Silva)Thiago Marreta vem de duas vitórias seguidas no UFC, com nocaute relâmpago contra Steve Bossé (Foto: Jason Silva)

Em entrevista ao Combate.com, Marreta não escondeu a vontade de lutar duas vezes ainda em 2015. O lutador revelou um pedido para enfrentar Gegard Mousasi assim que Roan Jucão deixou o card por causa de uma lesão, mas não foi escolhido. 
- Me sinto muito bem, estou treinando forte e querendo trabalhar. Quando caiu a luta do Mousasi com o Jucão me ofereci, infelizmente não me chamaram, colocaram o Uriah Hall. Mas estou à disposição, minha luta foi rápida, dei uns dois dias de cansaço e já voltei a treinar. Hoje estou pronto para quando me chamarem. Gostaria de lutar mais duas vezes ainda esse ano, pelo jeito não vai ser possível, mas estou na expectativa de marcarem. Acho que até dezembro vai sair a luta, estou aguardando.
Com um cartel de 11 vitórias e três derrotas, Marreta procura dar sequência aos bons resultados no UFC. São dois nocautes consecutivos - ambos no primeiro round. Segundo o brasileiro, o bom desempenho recente não gera uma pressão maior para os próximos compromissos. Aos 31 anos, o objetivo é continuar apresentando o espírito do Marreta do início da carreira.
- Eu não carrego um peso nas costas, nas minhas duas últimas lutas eu falei que queria voltar a ser o Marreta do início da carreira, que nocauteava os adversários. Graças a Deus eu me empenhei, coloquei isso na cabeça e voltei a ser o que eu era. Quero manter isso, lutar para frente, buscar o nocaute que é o que sempre fazia. Eu deixe perder isso, mas voltei lá atrás, sentei com meus treinadores, conversamos, mudamos algumas coisas nos treinos e voltei a ser o lutador que busca acabar a luta antes do três rounds. 
*Estagiário, sob supervisão de Marcelo Russio

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