quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Atlético-PR derrota o Santos por 2 a 1 e é o novo vice-líder do Brasileirão
Com dois gols belos gols no primeiro tempo, Atlético-PR tira a segunda posição do Grêmio. Santos pressiona no final, mas não muda o placar

DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Paulo Baier é o líder do time e o apelido de maestro não é à toa. Ele dominou o meio de campo e fez as duas jogadas que resultaram em gol
  • arrancada
    O Atlético-PR não perde no Brasileirão desde a sétima rodada e já são 11 jogos sem resultados negativos que levaram o time da Z4 para o G4
  • com sono
    O Santos foi valente durante todo o jogo, teve mais posse de bola, mas somente assustou a defesa atleticana no finalzinho. Foi tarde
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O céu parece ser o limite para o Atlético-PR em sua arrancada dentro do Brasileirão com 11 jogos sem saber o que é perder. A vítima dessa vez foi o Santos, na Vila Capanema, em Curitiba, com o placar de 2 a 1 em lindos gols de Marcelo e Marco Antônio - Emerson descontou no finalzinho - e que colocaram os atleticanos na segunda colocação do Brasileirão tomando a posição do Grêmio. O Furacão ainda torce por um tropeço do Cruzeiro, que joga contra o Bahia, para não deixar a diferença de um ponto do líder aumentar.
Os torcedores do Atlético-PR pareciam prever que o dia era especial para o Atlético-PR e 12.595 pagantes compareceram lotando a pequena Vila Capanema. A festa começou cedo com um lindo gol de Marcelo, que iniciou no lançamento primoroso de Paulo Baier ainda aos seis minutos. No Santos, o time foi valente e não se acovardou, mas errava muitos passes, foi travado pela defesa atleticana e somente pode comemorar o gol aos 42 minutos do segundo tempo com Emerson.
O vice-líder Atlético-PR fecha o primeiro turno contra o Vasco, no domingo, em São Januário. Um dia antes, no sábado, o Santos, na 11º posição, recebe o Goiás, na Vila Belmiro.
Edu Dracena e Paulo Baier jogo Atlético-PR e Santos (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)Paulo Baier participou das duas jogadas de gols do Atlético-PR (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)
Furacão começa sufocando o Peixe
O Atlético-PR não deu tempo do Santos nem se acostumar com a Vila Capanema e já mostrou suas credencias de time sensação, com uma jogada primorosa e um belíssimo gol. Pelo meio de campo, o capitão Paulo Baier viu Marcelo se deslocando pela direita e fez o lançamento com açúcar e com afeto para o atacante, que ainda contribuiu para deixar o lance mais bonito. Ele passou com classe por Léo e depois chutou a bola alta e curva, que encobriu Aranha e foi morrer nas redes.
O Santos tomou o susto, mas não se acovardou e passou a trabalhar para reequilibrar o jogo. O time foi aos poucos controlando a velocidade e a empolgação atleticana e, para deixar o jogo mais complicado para os rubro-negros, o esquema montado por Vagner Mancini ainda sofreu uma baixa aos 16 minutos, quando William Rocha saiu com muitas dores no joelho para dar lugar ao meia Deivid improvisado na lateral.
A torcida parecia sentir o domínio santista e o clima esfriou na Vila Capanema. No entanto, quem tem Baier pode ficar tranquilo e, em uma cobrança de falta pela esquerda, ele mandou na cabeça de Luiz Alberto dentro da área para a testada à queima roupa. Aranha defendeu, mas deu o rebote para o zagueiro tentar novamente. Outra defesa e a bola foi sobrar no meio da área para a chegada de Marco Antônio, que não deixou a bola quicar para emendar a bomba. Dessa vez, Aranha só olhou.
A festa estava completa e o Atlético-PR saiu do primeiro tempo dono do jogo mesmo com menos posse de bola. Chutou menos, fez mais, e a torcida vibrou muito.
Segundo tempo com Santos tentando e a zaga atleticana aliviando
Os dois times voltaram para o segundo tempo sem nenhuma modificação e a partida reiniciou quente e corrida. Do lado da equipe santista, Leandrinho e Cícero alimentavam Thiago Ribeiro e Cícero nas tentativas de finalizações, além de eventuais aparições de Everton Costa. Com menos volume, o artilheiro do Brasileirão, Ederson, começou a aparecer pelo Atlético-PR e já testou Aranha com uma bomba da entrada da área. Isso tudo antes dos dez minutos de jogo.
O técnico Claudinei Oliveira começou a fazer as modificações aos 13 minutos com a entrada do meia Pedro Castro no lugar do volante Alan Santos e tentar fazer o time ficar ainda mais ofensivo. As jogadas apareciam, mas a defesa atleticana comandada por Manoel se transformou em uma barreira complicada de atravessar. Durval ainda tentou o chute de dentro em um rebote de Wéverton, mas o zagueirão estava lá para desviar.
O resultado não vinha e o Santos ainda colocou mais um atacante e Giva entrou no lugar do meia Leandrinho. Do lado atleticano, Mancini apenas administrava nas substituições tirando o cansado Marco Antônio para a entrada de Felipe, e Dellatorre no lugar de Marcelo.
As mudanças e os brios santistas deram sinal, e o time se jogou ao ataque, mas os bons momentos só surgiram no finalzinho. Aos 40 minutos, Thiago Ribeiro subiu no lançamento de Cicinho para cabecear e mandou na trave para tristeza do jogador. Em seguida, Emerson conseguiu marcar depois do chute de dentro da área aos 42 minutos. O Santos passou a pressionar fortemente deixando o jogo eletrizante, mas Wéverton salvou a festa atleticana.

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