Weidman comenta veto médico para encarar Belfort, mas diz: "Queria lutar"

Responsável por destronar Anderson Silva, campeão do peso-médio não se impressionou com a atuação do brasileiro na vitória sobre Nick Diaz, no UFC 183

Por Combate.comLas Vegas, EUA

Americano não aprovou a ideia de título interino (Foto: Evelyn Rodrigues)

Fora da luta contra Vitor Belfort, prevista para o UFC 184, em 28 de dezembro, Chris Weidman, campeão dos médios, afirmou nesta segunda-feira que mesmo com a lesão na costela, queria defender o título contra o brasileiro. Os médicos é que decidiram que o americano deveria ser cortado do embate.

- Treinei wrestling um milhão de vezes, mas fiquei paralisado com o que senti. Ainda assim queria lutar, mas o médico disse que não era uma boa ideia, que eu não poderia lutar. Fiquei muito decepcionado. Quebrei a mão, agora, a costela, não tem o que fazer... Sinto-me mal pelos fãs que compraram ingresso. Espero voltar em breve. Em seis semana estou de volta (...). Eu quero lutar com Vitor e quero que isso aconteça o mais cedo possível - disse "All American", em entrevista ao "MMA Hour".

A iniciativa do UFC, que ofereceu a Belfort uma disputa de cinturão interino contra Lyoto Machida, não foi bem vista por Weidman. Isto porque, o americano argumenta que não ficará longo tempo inativo.
- (Johny) Hendricks ficou nove meses sem lutar. Velásquez não luta desde outubro de 2013. Eu preciso de seis semanas. Há ótimas lutas para definir os desafiantes no peso-médio. Sei que as pessoas ficam empolgadas com disputas de cinturão, entendo o ponto de vista dos negócios. É empolgante ter uma luta principal valendo título. Mas a categoria já tem um campeão.

Chris Weidman e Vitor Belfort: luta aguardada pelos fãs foi adiada mais uma vez (Foto: Evelyn Rodrigues)

Responsável por destronar Anderson Silva do topo do peso-médio, Weidman assistiu no último sábado ao retorno de Spider, que venceu por pontos Nick Diaz, no UFC 183, em Las Vegas. A atuação do brasileiro, no entanto, não impressionou o campeão.

- Foi uma luta bem estranha. Respeito muito os dois, principalmente o Anderson, com quem lutei duas vezes. É um cara forte, cresceu como pessoa e fiquei feliz pela sua volta. Mas não fiquei impressionado. Não acho que foi o Anderson de antes - defendeu Weidman, complementando.

- Ele não merece disputar o cinturão agora. Tem outros lutadores na frente dele.