Achei! Ewerthon relembra Chechênia e quer mostrar juventude aos 32 anos
Desempregado, ex-atacante de Corinthians e Palmeiras diz que chances não aparecem por acharem que é mais velho do que é: 'Ainda estou um garoto'
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Muito embora tenham sido apenas sete meses no Terek Grozny, da Chechênia, de julho de 2011 a janeiro de 2012, o jogador viu coisas inéditas por lá.
- Eu tinha acabado de sair do Palmeiras quando tive a oportunidade de ir para a Chechênia. Foi uma experiência incrível pelo lado humano. Toda experiência é válida. Vi muitas coisas que jamais tinha visto na minha carreira toda - explicou.
Ewerthon diz não ter sofrido nenhum tipo de preconceito na Chechênia, república da Federação Russa que vive em conflito separatista. Mas foi lá que presenciou agressão de treinador a atleta (que não revidou), intervenções políticas do presidente no campo e muitas armas de perto.
- Eu vi treinador bater no rosto de jogador por desentendimento, presidente mandando parar o treino para colocar quem ele queria, dirigente entrando em campo para bater bola durante a atividade. Tinha cara armado em volta do gramado também. Até com espadas alguns andavam.
No Borussia Dortmund, Ewerthon viveu boa fase e sagrou-se campeão alemão (Foto: Getty Images)
Formado nas categorias de base do Corinthians, onde foi bicampeão
brasileiro (1998 e 1999), bicampeão paulista (1999 e 2001) e campeão do
mundo (2000), Ewerthon tem história significativa no futebol europeu. Na
Alemanha, ele passou por Borussia Dortmund, onde foi campeão nacional, e
Stuttgart.Já na Espanha, o atacante jogou no Real Zaragoza e no Espanyol. Também fora do Brasil, passou pelo Al Ahli, do Catar. Seu último clube foi o América-MG.
Para manter a forma, Ewerthon tem ido todos os dias a uma academia em São Paulo. E, para não perder o ritmo de jogo, tem participado de algumas peladas.
No Zaragoza, o jogador enfrentou astros do Barça como Eto'o e Ronaldinho Gaúcho (Foto: Getty Images)
- Minha cabeça está tranquila. Tenho uma família muito presente e que
está comigo sempre. É claro que já tenho coisas paralelas ao futebol,
algumas até mais avançadas, mas isso ainda não é a minha prioridade.
Quero continuar como jogador, porque ainda tenho muita lenha para
queimar.Mesmo depois desses meses de desemprego, Ewerthon não quer pensar em aposentadoria. Segundo ele, os clubes vão precisar contratar.
- Tem muito time no Brasil mesmo que vai precisar montar elenco, reforçar... Eu estou Eesperando uma boa oportunidade.
Em 2012, Ewerthon, de volta ao Brasil, vestiu a camisa do América-MG (Foto: Reprodução / site oficial AFC)
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