Após vitória "à la Minotauro", Durinho volta a pedir luta contra um top 15
Favorito absoluto no duelo, peso-leve perdeu dois primeiros rounds, mas finalizou no terceiro. Agora, ele quer enfrentar um top 15 da divisão e fala em Thomson e Jury
Minotauro incentiva Durinho em combate contra Alex Cowboy (Foto: André Durão)
Quando Josh Thomson deixou o card do UFC: Maia x LaFlare por lesão, e Alex Cowboy assumiu o posto, Gilbert Durinho saiu do papel de azarão para o de favorito absoluto. Porém, quando o combate começou, foi Cowboy quem pareceu mais a vontade no duelo e dominou os dois primeiros rounds com um boxe eficiente e muita movimentação. No terceiro assalto, entretanto, o atleta da Blackzilians deu a volta por cima e conseguiu a finalização com uma bela chave de braço. O sufoco passado lhe fez dedicar o resultado para Rodrigo Minotauro logo depois do confronto.
- No primeiro round ainda estava bem, mas no segundo fiquei mais frustrado, não achei a distância, tomei golpes mais duros, até sentar no córner e tomar uma dura do Henri (Hooft, treinador). Ele falou: "E aí, irmão, vai perder para esse cara? Você treina com caras muito melhores. Vai deixar esse cara ganhar na tua casa?". Aí fui para o tudo ou nada. Consegui a queda no terceiro round, caí na omoplata e fiquei na dúvida do que fazer. Tomei a decisão, fui no braço, é uma posição que confio muito e foi à la Minotauro. Tive que me superar. Fiquei frustrado nos dois primeiros rounds e no terceiro coloquei meu coração, muita vontade e sei o quanto treinei e merecia a vitória. Não desisti e tinha que sair alguma coisa. Não sabia de onde, mas ia sair. Foi a briga da mente. Metade falava que eu estava cansado, que já era, e eu brigando comigo mesmo dizendo: "Não para, vai!". Até que ajustei a posição e corri para o abraço. Foi que nem o Minotauro. Minotauro, essa foi pra você, irmão! - afirmou, em entrevista para jornalistas na sala de imprensa do Maracanãzinho.
Durinho mostrou autocrítica após a vitória e admitiu que Alex Cowboy revelou muitas brechas em seu jogo em pé, especialmente para conseguir entrar no raio de ação do rival, que conseguiu controlar a distância utilizando a vantagem de envergadura.
- No primeiro round ainda estava bem, mas no segundo fiquei mais frustrado, não achei a distância, tomei golpes mais duros, até sentar no córner e tomar uma dura do Henri (Hooft, treinador). Ele falou: "E aí, irmão, vai perder para esse cara? Você treina com caras muito melhores. Vai deixar esse cara ganhar na tua casa?". Aí fui para o tudo ou nada. Consegui a queda no terceiro round, caí na omoplata e fiquei na dúvida do que fazer. Tomei a decisão, fui no braço, é uma posição que confio muito e foi à la Minotauro. Tive que me superar. Fiquei frustrado nos dois primeiros rounds e no terceiro coloquei meu coração, muita vontade e sei o quanto treinei e merecia a vitória. Não desisti e tinha que sair alguma coisa. Não sabia de onde, mas ia sair. Foi a briga da mente. Metade falava que eu estava cansado, que já era, e eu brigando comigo mesmo dizendo: "Não para, vai!". Até que ajustei a posição e corri para o abraço. Foi que nem o Minotauro. Minotauro, essa foi pra você, irmão! - afirmou, em entrevista para jornalistas na sala de imprensa do Maracanãzinho.
Durinho mostrou autocrítica após a vitória e admitiu que Alex Cowboy revelou muitas brechas em seu jogo em pé, especialmente para conseguir entrar no raio de ação do rival, que conseguiu controlar a distância utilizando a vantagem de envergadura.
Gilbert Durinho ficou machucado, apesar da vitória sobre Alex Cowboy no Maracanãzinho (Foto: Ide Gomes / Agência Estado)
- Foi uma das maiores vitória que conquistei até hoje. Até agora foi a mais difícil da minha carreira. Sei que virão outras mais difíceis depois dessa. Sabia que essa era a estratégia dele, mas achei que conseguiria entrar na distância. Mas ele foi me frustrando e dei a volta por cima no final. Depois que entra ali não tem favorito. Sabia que a estratégia dele era bater, se movimntar, que é a característica dele. Eu estava pronto para isso, mas senti mais dificuldade ainda pela envergadura dele, movimentação, sabia que ia ser isso, mas não sabia que ia ser tanto. O Cowboy me mostrou muitos erros meus. Sou muito crítico, vi meus defeitos de distância, de boxear, usar o chute, sabia do overhand dele e entrou, tomei golpes retos básicos. Sou um cara que gosta de fazer o dever de casa bem feito. Vi muita coisa errada e vou trabalhar muito em cima disso. Quero lutar logo, mas quero ter certeza que os erros foram consertados.
Ainda invicto na carreira após 10 lutas, sendo três delas no Ultimate, o peso-leve (até 70kg) agora sonha com nova chance de enfrentar um top 15 da categoria. Sua preferência, claro, é por Thomson, mas ele também citou o nome de Myles Jury como um possível adversário para seu próximo compromisso e mostrou vontade de lutar no UFC Goiânia, dia 30 de maio.
- Thomson, se estiver bem, vamos lutar! Tem UFC dia 30 de maio, estou bem, estou zero. Só preciso de uma maquiagem no olho. Josh Thomson, estou pronto. Se ele não estiver bem, me mandem algum top 15 sem luta. Myles Jury, qualquer um. Quero lutar cinco vezes esse ano - finalizou.
Ainda invicto na carreira após 10 lutas, sendo três delas no Ultimate, o peso-leve (até 70kg) agora sonha com nova chance de enfrentar um top 15 da categoria. Sua preferência, claro, é por Thomson, mas ele também citou o nome de Myles Jury como um possível adversário para seu próximo compromisso e mostrou vontade de lutar no UFC Goiânia, dia 30 de maio.
- Thomson, se estiver bem, vamos lutar! Tem UFC dia 30 de maio, estou bem, estou zero. Só preciso de uma maquiagem no olho. Josh Thomson, estou pronto. Se ele não estiver bem, me mandem algum top 15 sem luta. Myles Jury, qualquer um. Quero lutar cinco vezes esse ano - finalizou.
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